O DIZPARA teve o prazer de entrevistar o fotógrafo de viagens Ni Francisco, ao qual deixamos o nosso agradecimento pela disponibilidade, e votos de continuação de uma brilhante carreira!
Ni (Aníbal) Francisco |
Biografia:
Nasceu em S. Martinho do Porto.
Viveu vários anos na
Holanda e estudou no Instituto de Fotografia de Amesterdão, onde se especializou
em fotografia de paisagem.
Fez várias exposições individuais
na Holanda e em Portugal e conta já com vários prémios em concursos
fotográficos. Colabora com revistas de viagens, de bordo e jornais.
Em 2008, recebeu do grupo
Pestana um convite para renovar o portefólio das Pousadas de Portugal.
Ni
Francisco: O gosto pela fotografia apareceu numa viagem a Moscovo
em 1988 em que estive em contacto com verdadeiros fotógrafos e ouvindo as suas
conversas e observando como tinham prazer naquilo que faziam me levou a pensar
que afinal havia muito mais por detrás de um clik. Também o incrível resultado
das minhas fotos noturnas da praça Vermelha, me levaram a pensar que afinal eu
tinha era de comprar uma máquina em condições e levar a coisa mais a sério.
DIZPARA: Qual o seu percurso até aos dias de hoje?
DIZPARA: Qual o seu percurso até aos dias de hoje?
Ni
Francisco: Depois de ter comprado uma máquina reflex Minolta em
1988 e começar a queimar rolos sem grande resultado. Decidi entrar para o
Instituto de fotografia de Amesterdão e estudar fotografia. Aliando o gosto de
viajar ao gosto de fotografar fui começando a fazer fotos dos sítios por onde
passava. Também comecei a concorrer a vários concursos e a ganhar alguns
prémios, o que foi um ótimo incentivo para tentar ir sempre mais longe e com
resultados melhores. Em 1992 quando voltei a Portugal tinha na bagagem muitas
fotos de vários países por onde já tinha passado e foi uma boa oportunidade
para bater á porta da revista Volta ao Mundo que tinha acabado de lançar o seu
primeiro numero. A partir daí foi começar a colaborar com todas as revistas de
viagens Portuguesas e jornais, além de alguns operadores turísticos holandeses
e cadeias de hotéis.
DIZPARA: Quais os marcos e/ou acontecimentos mais importantes no seu percurso? Pode identificar os que mais o marcaram?
DIZPARA: Quais os marcos e/ou acontecimentos mais importantes no seu percurso? Pode identificar os que mais o marcaram?
Ni
Francisco: Não tenho nenhum, "marco"
importante no meu percurso. Melhor dizendo todo o percurso é um
"marco" importante de sempre aprender mais tanto a nível profissional
como a nível pessoal. Todas as viagens acabam por nos marcar e todas as pessoas
que conhecemos acabam por nos mudar. Todo o fotógrafo deve estar aberto a novas
ideias e novos olhares, é esse o marco importante para não nos deixar estagnar!
DIZPARA: Quer deixar algum conselho/crítica ao clube e aos seus membros?
DIZPARA: Quer deixar algum conselho/crítica ao clube e aos seus membros?
Ni
Francisco: Fotografar o mais possível!
Tal como tocar um instrumento musical, é preciso praticar, se possível, fotografando diariamente.
Ver bons trabalhos de outros fotógrafos, quer seja em exposições, livros ou revistas, para expandir os conhecimentos e abrir horizontes.
Ter humildade e saber ouvir as críticas.
Nunca desistir de tentar ver mais além. Por vezes, limitamo-nos a olhar para as coisas, sem as vermos verdadeiramente e isso, em fotografia, faz toda a diferença.
Tirar fotos com diferentes ângulos e perspetivas.
Levantar cedo ou esperar pelo fim do dia para apanhar a melhor luz é mais importante e mágico do que todos os truques do Photoshop.
Terminamos a entrevista a Ni Francisco com uma seleção de algumas das suas fotografias, gentilmente cedidas para a publicação da entrevista. (clique nas imagens para ampliar)
AVISO: Os direitos de autor e propriedade intelectual das fotografias apresentadas são propriedade única e exclusiva do respetivo autor.
Tal como tocar um instrumento musical, é preciso praticar, se possível, fotografando diariamente.
Ver bons trabalhos de outros fotógrafos, quer seja em exposições, livros ou revistas, para expandir os conhecimentos e abrir horizontes.
Ter humildade e saber ouvir as críticas.
Nunca desistir de tentar ver mais além. Por vezes, limitamo-nos a olhar para as coisas, sem as vermos verdadeiramente e isso, em fotografia, faz toda a diferença.
Tirar fotos com diferentes ângulos e perspetivas.
Levantar cedo ou esperar pelo fim do dia para apanhar a melhor luz é mais importante e mágico do que todos os truques do Photoshop.
Terminamos a entrevista a Ni Francisco com uma seleção de algumas das suas fotografias, gentilmente cedidas para a publicação da entrevista. (clique nas imagens para ampliar)
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