O
Calótipo ou Talbótipo foi um processo fotográfico pioneiro, antecessor da atual
fotografia empregando negativo/positivo, inventado por William Fox Talbot em
1835 e registado na Royal Society em Londres, em 1841.
Basicamente
o processo consiste na exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de
um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico.
Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando
pronto e seco, positiva-se por contacto directo num papel idêntico.
William Henry Fox Talbot |
Este
procedimento é muito parecido com o da revelação fotográfica regular, dado que
produzia uma imagem em negativo que podia ser posteriormente positivada tantas
vezes como necessário.
A
primeira fotografia que podia ser copiada de um negativo tinha suas qualidades
próprias: um aspecto atraente, macio e rico, parcialmente resultante das fibras
de papel do qual o negativo era feito. As linhas, no entanto, não eram bem
definidas, o que tornava os detalhes apagados e enevoados.
O
aspecto do calótipo lembra um desenho artístico a carvão e muitos fotógrafos
usaram-no deliberadamente para obter um resultado pictórico, em particular em
cenas de arquitetura, paisagens e naturezas-mortas.
O
inventor, deve ter percebido que o calótipo se prestava a esse tipo de
fotografias, pois seus melhores trabalhos reproduzem aqueles motivos.
Primeiro Negativo por volta de 1835, janela da casa de Talbot em Lacock Abbey. |
Sem comentários:
Enviar um comentário