Quando
se chega ao Porto, a primeira surpresa reservada ao visitante é a profusão do
verde das árvores estendendo-se pela paisagem, estrategicamente posicionados
por entre os edifícios. O Porto é uma cidade cruzada pelo Rio Douro, com o
horizonte aberto para o mar e um pulmão próprio onde é um prazer respirar.
Um
passeio pela Ribeira revela as cores garridas dos edifícios do Porto clássico.
As imponentes pontes que ligam o Porto a Gaia são uma delícia para os olhos,
assegurando a travessia do Douro, o mais caprichoso dos rios que abrem
indomavelmente caminho em território nacional e que aqui desagua plácido e
sereno no Oceano Atlântico.
O
encantamento pela cidade que cresceu trepando as encostas nas margens do rio é
subitamente interrompido pelo som das gaivotas acima das nossas cabeças,
acordando-nos para o facto que o mar fica já ali ao fundo da Ribeira.
As
ruas cintilam de vida. As pessoas caminham na rua, fazendo o percurso para a
Foz, parando à conversa sempre que encontram alguém conhecido. Salta à vista a
comunicabilidade e espontaneidade do portista de gema.
É
obrigatória uma paragem no Majestic, uma viagem no tempo até ao Porto de outras
eras. O café é um manifesto vivo do período Arte Nova.
A
livraria Lello & Irmão, expoente da arquitectura neogótica, merece também uma
visita com tempo, não podendo a sua famosa escadaria ficar sem um registo
fotográfico.
Atravessar
a pé a ponte Dom Luís leva-nos até Gaia, onde nos esperam os barcos Rabelos,
tão importantes para a vocação vinhateiro do Porto.
Estes
barcos transportavam os tonéis a transbordar do precioso néctar que recebeu o
nome da cidade, sendo depois envelhecido nas caves.
E
porque não descobrir os segredos da criação do Vinho do Porto? Não há pergunta
que fique sem resposta na visita-guiada a uma das caves, concluída em beleza
com uma prova do mais afamado produto do Douro.
Mas
o Porto não é só a incontornável presença do passado, é também modernidade e
cultura, revelando-se uma cidade das artes.
Não
é preciso mais do que uma visita à audaciosa Casa da Música para o confirmar.
O
espaço surpreende pelas linhas diagonais que proporcionam infindáveis
possibilidades fotográficas.
A
Fundação de Serralves emana tranquilidade. Bastião de cultura é também um
jardim-compêndio das mais variadas espécies vegetais.
Para
acabar a visita à Invicta em grande, nada melhor do que provar algumas das
iguarias tradicionais do menu da cidade: desde as famosas Tripas à moda do
Porto a uma deliciosa Francesinha.
AVISO: Os direitos de autor e propriedade intelectual das fotografias apresentadas são propriedade única e exclusiva do respetivo autor.
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