quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DP.reporter.002 - "Porto - Cidade Clássica e Moderna"





Quando se chega ao Porto, a primeira surpresa reservada ao visitante é a profusão do verde das árvores estendendo-se pela paisagem, estrategicamente posicionados por entre os edifícios. O Porto é uma cidade cruzada pelo Rio Douro, com o horizonte aberto para o mar e um pulmão próprio onde é um prazer respirar.





Um passeio pela Ribeira revela as cores garridas dos edifícios do Porto clássico. As imponentes pontes que ligam o Porto a Gaia são uma delícia para os olhos, assegurando a travessia do Douro, o mais caprichoso dos rios que abrem indomavelmente caminho em território nacional e que aqui desagua plácido e sereno no Oceano Atlântico. 


O encantamento pela cidade que cresceu trepando as encostas nas margens do rio é subitamente interrompido pelo som das gaivotas acima das nossas cabeças, acordando-nos para o facto que o mar fica já ali ao fundo da Ribeira.


As ruas cintilam de vida. As pessoas caminham na rua, fazendo o percurso para a Foz, parando à conversa sempre que encontram alguém conhecido. Salta à vista a comunicabilidade e espontaneidade do portista de gema.


É obrigatória uma paragem no Majestic, uma viagem no tempo até ao Porto de outras eras. O café é um manifesto vivo do período Arte Nova.


A livraria Lello & Irmão, expoente da arquitectura neogótica, merece também uma visita com tempo, não podendo a sua famosa escadaria ficar sem um registo fotográfico.


Atravessar a pé a ponte Dom Luís leva-nos até Gaia, onde nos esperam os barcos Rabelos, tão importantes para a vocação vinhateiro do Porto.


Estes barcos transportavam os tonéis a transbordar do precioso néctar que recebeu o nome da cidade, sendo depois envelhecido nas caves.
E porque não descobrir os segredos da criação do Vinho do Porto? Não há pergunta que fique sem resposta na visita-guiada a uma das caves, concluída em beleza com uma prova do mais afamado produto do Douro.


Mas o Porto não é só a incontornável presença do passado, é também modernidade e cultura, revelando-se uma cidade das artes.


Não é preciso mais do que uma visita à audaciosa Casa da Música para o confirmar.


O espaço surpreende pelas linhas diagonais que proporcionam infindáveis possibilidades fotográficas. 




A Fundação de Serralves emana tranquilidade. Bastião de cultura é também um jardim-compêndio das mais variadas espécies vegetais.



Para acabar a visita à Invicta em grande, nada melhor do que provar algumas das iguarias tradicionais do menu da cidade: desde as famosas Tripas à moda do Porto a uma deliciosa Francesinha.


AVISO: Os direitos de autor e propriedade intelectual das fotografias apresentadas são propriedade única e exclusiva do respetivo autor.













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